Respire fundo
_____________há fumo no ar
Não asfixia
_____________respira
A chama que queima não arde
Não magoa
_____________é vida
Respire fundo e prenda
Há amor no ar
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
T.E.O
Pimba na gorduchina
Ripa na chulipa
Tá lá onde mora a curuja
Meu guspi no mundo
Um chute na santinha
Balãozinho com o cálice
Sinal da cruz com o dedo do meio
Qual é o receio
Se até o cara já morreu
Sou temente é dos homi
Que são ainda mais demente
Do que quem supostamente os criou
Supostamente sou eu o pecador
Mas é que não levo a culpa
De nenhuma inquisição
Nem cruzadas nem vias sacras
Nem hóstias empapadas
Que nem podem ser mastigadas
É verdade que até já toquei os sinos
Já vesti a batina e ajoelhei
Ao pé do altar gozando respeito
De coroinha na missa de terça ou de domingo
"Nunca escutaste o chamado
Ou pensaste em seguir a vocação?"
De espirito gelado ainda digo que não
Aliais qual espirito
Em mim não reside ninguém
Não sou casa nem abrigo
Sou só eu mesmo
Não preciso de preenchimento
Meu jungir é o viver
Minha religião o pensamento
E nem digo o racional
Poi é deveras relativo
Minha oração é a poesia
E tudo onde ela caiba
A salvação de que
Comunhão sim, com os espaços!
Com os corpos
Os objetos
Idéias
Ripa na chulipa
Tá lá onde mora a curuja
Meu guspi no mundo
Um chute na santinha
Balãozinho com o cálice
Sinal da cruz com o dedo do meio
Qual é o receio
Se até o cara já morreu
Sou temente é dos homi
Que são ainda mais demente
Do que quem supostamente os criou
Supostamente sou eu o pecador
Mas é que não levo a culpa
De nenhuma inquisição
Nem cruzadas nem vias sacras
Nem hóstias empapadas
Que nem podem ser mastigadas
É verdade que até já toquei os sinos
Já vesti a batina e ajoelhei
Ao pé do altar gozando respeito
De coroinha na missa de terça ou de domingo
"Nunca escutaste o chamado
Ou pensaste em seguir a vocação?"
De espirito gelado ainda digo que não
Aliais qual espirito
Em mim não reside ninguém
Não sou casa nem abrigo
Sou só eu mesmo
Não preciso de preenchimento
Meu jungir é o viver
Minha religião o pensamento
E nem digo o racional
Poi é deveras relativo
Minha oração é a poesia
E tudo onde ela caiba
A salvação de que
Comunhão sim, com os espaços!
Com os corpos
Os objetos
Idéias
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Projeções
E encontrar um disco do poeta
Atrás do teu armário
E que ele não cante a piedade
Pois não perdi a viajem
Aqui já estou
E no domingo, fim de tarde
Quando a melancolia te atacar o humor
Te fazer rir
Nem que seja com piadas banais
___________ou terapias de mimos e cócegas
Ver a terra girar
___entre um chima
___uma cerveja
___e uma trepa
___e um cigarro
___e outra trepa
E vamos nos surpreender
Com aquela música nova
Ou qualquer outra teoria
Um acorde diferente
Um geito novo de gosar
E vamos fazer o parto
Daquela folha que vai nascer
Daquela poesia que vou escrever
Dançar pelados e bebados na sala
E que seja tudo banal
Tudo cotidiano
Que de gosar ninguém se farta!
Atrás do teu armário
E que ele não cante a piedade
Pois não perdi a viajem
Aqui já estou
E no domingo, fim de tarde
Quando a melancolia te atacar o humor
Te fazer rir
Nem que seja com piadas banais
___________ou terapias de mimos e cócegas
Ver a terra girar
___entre um chima
___uma cerveja
___e uma trepa
___e um cigarro
___e outra trepa
E vamos nos surpreender
Com aquela música nova
Ou qualquer outra teoria
Um acorde diferente
Um geito novo de gosar
E vamos fazer o parto
Daquela folha que vai nascer
Daquela poesia que vou escrever
Dançar pelados e bebados na sala
E que seja tudo banal
Tudo cotidiano
Que de gosar ninguém se farta!
quinta-feira, janeiro 19, 2006
... IV
Desfiguro diluído
Pelo suor da cara
Sou escultura de areia
Que o vento molda
- Feito duna!
Que o mar toca
E desfaz
Pelo suor da cara
Sou escultura de areia
Que o vento molda
- Feito duna!
Que o mar toca
E desfaz
segunda-feira, janeiro 16, 2006
... III
Desfiguro diluído
Pelo suor da cara
Sou escultura de areia
Que o vento molda
Feito duna
Que o mar toca
E desfaz
Pelo suor da cara
Sou escultura de areia
Que o vento molda
Feito duna
Que o mar toca
E desfaz
sexta-feira, janeiro 13, 2006
Vísceras
Aquele que Caminha
Esse é o primeiro post deste ano novo
De forma que deveria ser grandioso
Épico nos versos e nos sentimentos expostos
Mas o que se expõe agora são vísceras, carne e ossos
Que vazam pela pele aberta
Que misturam às vísceras simbólicas
Num momento de dissecação!
Esse é o primeiro post deste ano novo
De forma que deveria ser grandioso
Épico nos versos e nos sentimentos expostos
Mas o que se expõe agora são vísceras, carne e ossos
Que vazam pela pele aberta
Que misturam às vísceras simbólicas
Num momento de dissecação!
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