Um Murple pergunta ao outro entre um café e um cigarro:
- Você tem comportamentos suicidários?
- Só simbólicos.
quarta-feira, novembro 23, 2005
terça-feira, novembro 22, 2005
Estação de Coímbra - Partes I, II e III
__Parte I__
Aqui no expresso, a caminho de Viseu para uma conferência
Filosofia e Epistemologias
Lembro-me de alguns anos atrás
A caminho de Porto Alegre
Escrevendo pela primeira vez noutra caderneta
Agora a tempos preenchida
Decola o expresso
Naqueles dias ía morar na capital
Vida nova, hoje velha, de folha amarela
Lembro-me ainda d'eu voando para Santos
Também para fins acadêmicos, outro congresso
De semelhança talvez a mesma solidão, que não doi
Vou sosinho
Talvez a letra atrapalhada pelo saculejar do camêlo
Expresso Azul, Rede Expressos
São todos camêlos
__Parte II__
E eu caminhando
Metaforicamente, escuso o uso dos pés em prol da velocidade dos camêlos
Vou ver Saramago e outros gênios
Conhecer algumas verdades e paisagens
Quando anos atrás ía a Porto Alegre era à luz do sol
Agora à luz de faróis
Não me recordo bem do que escrevi naquele dia
Nem sei bem do que escrevo agora
E da viagem a Santos
lembro-me de uma só poesia, que música virou depois
para alguma mulher que não lembro o nome
Vão-se as mulheres, ficam as canções
Era o que eu pensava na época, disso lembro bem
Porém o disco acabou, e sempre vou trocá-lo agora
__Parte III__
Bem, é preciso dizer um pouco de saramago
Acabei de ler o Memorial do Convento
que comecei a ler sem saber que se tratava de Mafra
O já famigerado Convento de Mafra
E na descida até a estação hoje ao fim da tarde
comprei as Intermitências da Morte, €12,50
Foi Camila quem apresentou-me o autor
Falando do Ensaio sobre a Cegueira
É também o nome dum dos blocos da Residência de Estudantes
Bem como é Eça de Queiros o donde moro
Tanto que mal cheguei a Portugal, pus-me a ler Os Maias
Embora este mais barato, € 1,00
Bendita promoção (!)
O Memorial do Convento veio da biblioteca
o problema é o apego que crio com o livro lido
... não quero devolver
Vão-se os livros, ficam as idéias
Vão-se os caminhos, ficam os poemas
Aqui no expresso, a caminho de Viseu para uma conferência
Filosofia e Epistemologias
Lembro-me de alguns anos atrás
A caminho de Porto Alegre
Escrevendo pela primeira vez noutra caderneta
Agora a tempos preenchida
Decola o expresso
Naqueles dias ía morar na capital
Vida nova, hoje velha, de folha amarela
Lembro-me ainda d'eu voando para Santos
Também para fins acadêmicos, outro congresso
De semelhança talvez a mesma solidão, que não doi
Vou sosinho
Talvez a letra atrapalhada pelo saculejar do camêlo
Expresso Azul, Rede Expressos
São todos camêlos
__Parte II__
E eu caminhando
Metaforicamente, escuso o uso dos pés em prol da velocidade dos camêlos
Vou ver Saramago e outros gênios
Conhecer algumas verdades e paisagens
Quando anos atrás ía a Porto Alegre era à luz do sol
Agora à luz de faróis
Não me recordo bem do que escrevi naquele dia
Nem sei bem do que escrevo agora
E da viagem a Santos
lembro-me de uma só poesia, que música virou depois
para alguma mulher que não lembro o nome
Vão-se as mulheres, ficam as canções
Era o que eu pensava na época, disso lembro bem
Porém o disco acabou, e sempre vou trocá-lo agora
__Parte III__
Bem, é preciso dizer um pouco de saramago
Acabei de ler o Memorial do Convento
que comecei a ler sem saber que se tratava de Mafra
O já famigerado Convento de Mafra
E na descida até a estação hoje ao fim da tarde
comprei as Intermitências da Morte, €12,50
Foi Camila quem apresentou-me o autor
Falando do Ensaio sobre a Cegueira
É também o nome dum dos blocos da Residência de Estudantes
Bem como é Eça de Queiros o donde moro
Tanto que mal cheguei a Portugal, pus-me a ler Os Maias
Embora este mais barato, € 1,00
Bendita promoção (!)
O Memorial do Convento veio da biblioteca
o problema é o apego que crio com o livro lido
... não quero devolver
Vão-se os livros, ficam as idéias
Vão-se os caminhos, ficam os poemas
sexta-feira, novembro 18, 2005
terça-feira, novembro 15, 2005
Caminhos - Ruas de Viseu
terça-feira, novembro 08, 2005
segunda-feira, novembro 07, 2005
A Praceta do Veiga
Na Praceto do Veiga
Os azulejos são do mais barato
Cor de barro com detales em verde
Da relva que cresce entre eles
Na Praceto do Veiga
Há dois candeeiros
Com cúpulas de vidro velho
Cheios de insetos suicídas
Que morrem por um momento de calor e luz
E há os bancos de pedra
Onde se conversa e fuma-se um cigarro
Se tiveres lume
E há um pórtico
Com um arco de tijolo e cimento salpicado
Da placa emferrujada
Já não se distingue as palavras escritas
Sobra ainda o nome
Praceta do Veiga, com as datas
De vida e morte
Escritas com pompas
Em cerâmicas de nobre
Era médico
Os azulejos são do mais barato
Cor de barro com detales em verde
Da relva que cresce entre eles
Na Praceto do Veiga
Há dois candeeiros
Com cúpulas de vidro velho
Cheios de insetos suicídas
Que morrem por um momento de calor e luz
E há os bancos de pedra
Onde se conversa e fuma-se um cigarro
Se tiveres lume
E há um pórtico
Com um arco de tijolo e cimento salpicado
Da placa emferrujada
Já não se distingue as palavras escritas
Sobra ainda o nome
Praceta do Veiga, com as datas
De vida e morte
Escritas com pompas
Em cerâmicas de nobre
Era médico
quinta-feira, novembro 03, 2005
Entes
Ciclos são movimentos do tempo
Convulsões
O tempo entidade viva
___________Movimento
____________________orgânico
Sente-se no vento sua pele
E na luz seu coração a pulsar
Convulsões
O tempo entidade viva
___________Movimento
____________________orgânico
Sente-se no vento sua pele
E na luz seu coração a pulsar
quarta-feira, novembro 02, 2005
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