quarta-feira, dezembro 21, 2005

Parada



Parado para observação
Mas não imóvel
Pro ano os passos voltam
E as pegadas voltam
Enquanto deixo migalhas de poesia na trilha
Que é para não perder o caminho de casa

sexta-feira, dezembro 16, 2005

... II

E na beira do monte
A beber o vinho fresco
Passa-se bem em Portugal
________________o bacalhau ao
________________alho e óleo
________________a peticar a azeitona
________________beber o água pé

Ilegal, mas tá-se bem

Também é o charro que fumo
E a mulher que transo
E a velocidade que corro
E a idéia que tenho
A estrada que ando

sábado, dezembro 10, 2005

Chapéu Novo

A ausência dum semelhante

Aquele desconforto
__________________que o chapéu novo
__________________me provoca

Trata-se mesmo de provocação
Pois olho o chapéu novo e me enxergo
Desejando esmagalo com os pés

O que lhe salva é o vício
__________________de sublimar-me
__________________Sublimo

e ponho o chapéu

segunda-feira, dezembro 05, 2005

E-mails e Encantamentos

Imprimo teus e-mails em papel lilás
E os colo à parede
__________________ao lado dos desenhos
__________________e cartases de cenas passadas

Teu nome e endereço à altura dos olhos
Que é para ler-se antes
Para que os símbolos te invoquem à presença

quarta-feira, novembro 23, 2005

Diálogos Murple I

Um Murple pergunta ao outro entre um café e um cigarro:

- Você tem comportamentos suicidários?

- Só simbólicos.

terça-feira, novembro 22, 2005

Estação de Coímbra - Partes I, II e III

__Parte I__

Aqui no expresso, a caminho de Viseu para uma conferência
Filosofia e Epistemologias

Lembro-me de alguns anos atrás
A caminho de Porto Alegre
Escrevendo pela primeira vez noutra caderneta
Agora a tempos preenchida

Decola o expresso

Naqueles dias ía morar na capital
Vida nova, hoje velha, de folha amarela

Lembro-me ainda d'eu voando para Santos
Também para fins acadêmicos, outro congresso

De semelhança talvez a mesma solidão, que não doi
Vou sosinho
Talvez a letra atrapalhada pelo saculejar do camêlo
Expresso Azul, Rede Expressos
São todos camêlos

__Parte II__

E eu caminhando
Metaforicamente, escuso o uso dos pés em prol da velocidade dos camêlos
Vou ver Saramago e outros gênios
Conhecer algumas verdades e paisagens

Quando anos atrás ía a Porto Alegre era à luz do sol
Agora à luz de faróis
Não me recordo bem do que escrevi naquele dia
Nem sei bem do que escrevo agora
E da viagem a Santos
lembro-me de uma só poesia, que música virou depois
para alguma mulher que não lembro o nome

Vão-se as mulheres, ficam as canções
Era o que eu pensava na época, disso lembro bem
Porém o disco acabou, e sempre vou trocá-lo agora

__Parte III__

Bem, é preciso dizer um pouco de saramago
Acabei de ler o Memorial do Convento
que comecei a ler sem saber que se tratava de Mafra
O já famigerado Convento de Mafra
E na descida até a estação hoje ao fim da tarde
comprei as Intermitências da Morte, €12,50

Foi Camila quem apresentou-me o autor
Falando do Ensaio sobre a Cegueira
É também o nome dum dos blocos da Residência de Estudantes
Bem como é Eça de Queiros o donde moro
Tanto que mal cheguei a Portugal, pus-me a ler Os Maias
Embora este mais barato, € 1,00
Bendita promoção (!)

O Memorial do Convento veio da biblioteca
o problema é o apego que crio com o livro lido
... não quero devolver

Vão-se os livros, ficam as idéias
Vão-se os caminhos, ficam os poemas

sexta-feira, novembro 18, 2005

Navalhas

Ai como doi!

Ler as palavras

Que feito navalhas

Escrevi para ti.

terça-feira, novembro 15, 2005

Caminhos - Ruas de Viseu


Devaneios:

De certo que qualquer rua
(!)
Leva a todas direções!
...

Devaneios:

Destinos são muito mais lugares a passar
-(!?)-
Do que fatos a acontecer!
____________?!
...

terça-feira, novembro 08, 2005

Caixa Preta

COMPREI UMA CAIXA PRETA

E INSTALEI N'EU

segunda-feira, novembro 07, 2005

A Praceta do Veiga

Na Praceto do Veiga
Os azulejos são do mais barato

Cor de barro com detales em verde
Da relva que cresce entre eles

Na Praceto do Veiga
Há dois candeeiros
Com cúpulas de vidro velho
Cheios de insetos suicídas
Que morrem por um momento de calor e luz

E há os bancos de pedra
Onde se conversa e fuma-se um cigarro
Se tiveres lume

E há um pórtico
Com um arco de tijolo e cimento salpicado
Da placa emferrujada
Já não se distingue as palavras escritas

Sobra ainda o nome
Praceta do Veiga, com as datas
De vida e morte

Escritas com pompas
Em cerâmicas de nobre

Era médico

quinta-feira, novembro 03, 2005

Entes

Ciclos são movimentos do tempo

Convulsões

O tempo entidade viva

___________Movimento
____________________orgânico

Sente-se no vento sua pele
E na luz seu coração a pulsar

quarta-feira, novembro 02, 2005

Convento de Mafra e O Lampanário Eletrônico III - A Prova


E para os mais céticos, aqui a foto da placa de bronze com a tabela de preços!

segunda-feira, outubro 31, 2005

... I

Acordei tarde novamente
__por pura falta do que fazer
Hoje se vai a Sintra
Amanhã uma feira em Lisboa

Uma viajem com amigos
__para quebrar o tédio
Que tem muito mais de
__exagero do que se sente

Exagerar no tédio gera
__um prazer dicotômico
____no viajar, mover-se

Hei de quebrar este ciclo
E voltar a ter prazer de fazer.

quinta-feira, outubro 27, 2005

Convento de Mafra e O Lampanário Eletrônico II - O Detector de Fé

E há algo que esqueci-me de contar

Do dispositivo detector de fé
Do famigerado lampanário

Pois quando depositei a moeda
Incredulo
Nenhuma lâmpada acendeu-se.

terça-feira, outubro 25, 2005

Moveis e Feng Chui

Mudo os moveis de lugar
_____para me acomodar melhor
E para ver se as energias
_____fluem melhor
Cama para lá, bidê pra cá
_____escritório aqui
Quem sabe um bambu
_____almofadas e mantas pelo chão
Um quadro do Chê Guevara e outro da Janis
_____não esqueçamos o Cazuza
"Meus heróis morreram de overdose!"

Mudo os móveis para sobreviver.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Inércia I

Os olhos pesam, querem fechar
São 18:00
E a preguiça anuncia à cornetas
Uma tristesa penetrando

Espero no banco do largo
Vendo uma gorda rir do outro lado

Uma pequena aranha pressente a inércia
Traça um fio do meu joelho cruzado
Até a cocha do outro lado

Não suporto sua energia
E num tapa destruo tudo

Infinitivos e Gerúndios

E há pouco luz sobre o papel
E muita sombra projetando-se da caneta
E a tinta preta
Faróis de carros a passar
A cachaça para bebiricar
E verbos no infinitivo
Gerúndios para desmanchar

terça-feira, outubro 11, 2005

Convento de Mafra e O Lampanário Eletrônico

Foi entre santos de mármore
de olhares graves, beatos...

Uma caixa da melhor madeira
Com dezenas de lâmpadas
em forma de velas
Numa cuba de vidro
Duas acesas.

10 cêntimos, acende-se uma!

Deposite sua fé!
De certo deus tem uma conta bancária!

_____________________________________

Fiquei a imaginar a figura clássica do deus católico
Sentado em frente do seu portátil
Conectado a rede, observando sua conta da fé crescer
E digo só crescer, pois parece que deus não anda investindo muito por aqui
Quem sabe somos apenas uma colônia de exploração
Tal como Brasil foi para Portugal, a Terra para sei lá onde...
E nós aqui com os lampanários eletrônicos...

quinta-feira, outubro 06, 2005

Pastelaria Arcadia

Enquanto a gaita tocada
Pelo homem de cabelos longos
Grisalhos com uma touca colorida
Penetra o ambiente,
A cerveja escorrega garganta a dentro
Forte, ruiva.

Não posso deixar de espelhar-me
Também com a minha toca colorida e cabelos longos,
Embora os meus ainda castanhos,
A penetrar o ambiente.


Mas qual corpo toca a poesia?
Que onda emana?
Qual a corporeidade do verso?

...

- Creio que a resposta esvazie o entendimento por enquanto!

Sinto que na medida que escrevo
Também penetro o ambiente.
Enquanto escrevo toco-me, e ao tocar-me
Toco o meio.

Assim como o gaiteiro
A tocar a gaita
Toca o meio pela música
Toco eu com a poesia.

terça-feira, outubro 04, 2005

Terreiro I

Os candelhabros de contas de plástico
Iluminam a bancada.
Mais um pau e vinte,
Outra bejeca,
Outro poema.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Pontes II

E afinal de contas:
...

___________________Qual o problema em molhar os pés?

segunda-feira, setembro 26, 2005

Pontes I

Só servem

para não molhar os pés.

D O 2

Moro no térreo
_______________rente ao chão.

Posso bater o pé
_______________ouvindo música.

Abrir a janela
_______________dar um passo
___________________________e estar no chão.

E não há escadas para ter que subir.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Espaços

Não há solidão
Há espaços
O ar é objeto
E pelo ar toco o mundo
Que toca eu

domingo, setembro 11, 2005

Ravencurt Park

London



Foi arcar o berinbau
E tocar a angolinha
Que jah chegou o bebado
E o policial

Eta berinbau!

sexta-feira, setembro 09, 2005

London Calling

Emergimos do metro na frente do Fredy Mercury
E passando por vielas estreitas
Que das paredes eu sentia
A secularidade do lugar
Chegamos a um bar.

Nao podemos entrar
Somente gays podiam

Outro bar
Muito tarde, duas da manha

Ficamos passeando pelas ruas
E eu num vislumbre que ate caminar a hesmo eh lindo!

quarta-feira, setembro 07, 2005

Cidades

Atlantida
Porto Alegre
Lajeado
Porto Alegre
São Paulo
Londres

sábado, agosto 27, 2005

Os Coníferos

Vamos tocar dia 02/09 no Anarquia Bar

Lançamento do nosso disco que gravamos semana passada!
Roquera!

Meia noite!

terça-feira, agosto 23, 2005

Espaço

E então aquele tempo passou

Do tempo que desmontei minha casa
Que doei meu cão
Que dei a samambaia

Do desapego
Do preparo de si

Para o tempo de agora
Do viajar
Uma nova estação

segunda-feira, julho 04, 2005

Eco

O Caminhador



E tem um amigo meu
Que diz querer esconder
Suas poesias na parede
Diz que vai quebrar o suporte
E concretar a porra dos tijolos com guspe

E ranho verde envelhecido em barris de carvalho americanos
Será bebido com três cubos de gelo
Enquanto se fumam cigarros
E se fala de paradigmas e entendimentos quaisquer sobre um conceito essencial

domingo, julho 03, 2005

Iminência

O Caminhador:




A ameaça da interrupção
A proximidade
Aquele instante que se acaba

Aquela lágrima salgada misturando com o suor da tua face
Dentro do carro esperando o tempo passar
Esperando o ônibus chegar

Aquele beijo morno
Hálito de domingo
Cheiro de sexo

terça-feira, junho 28, 2005

Mais uma d'O Distorcedor, Open Fire_

O Capturador
Um olhar sobre O Caminhador_

O Capturador

terça-feira, junho 21, 2005

Não recordo desta sensação

Desta vez é novo.

Daquele jeito que nunca se sente de novo

Nem antes de novo

Atemporal instante

Sem fotografias

Nem uma poesia em que caiba.

domingo, junho 19, 2005

Ausência

Sei que estou ausente

Que não posto nada a semanas

Porém a semanas só fasso estudar

Sem espaço para a poesia

Sorte que o tempo é movimento dinâmico

Saúdem a poesia que volta

Aos poucos a caminhar e capturar instantes

quarta-feira, junho 01, 2005

Sun_

O Capturador

domingo, maio 29, 2005

Tempo_

O Capturador
horizonte

O Capturador

Aquele beijo

O caminhador


Aquele beijo que não se esquece
Aqueles lábios
Aquela luz estroboscópica
E depois aqueles olhos de jabuticaba
Que não vieram tão fácil
Foi preciso amar

terça-feira, maio 24, 2005

Alegria em forma de fumaça

Aqueles que Caminham


Anestesia mental na alegria em forma de fumaça
Um momento de vacilo e já falhei
E passa mais um instante em que não faço o que deveria
Estar fazendo e de novo fazendo
E fica para traz mais um momento que não fiz o que deveria
Estar fazendo e de novo fazendo
O que deveria fazer!

sábado, maio 21, 2005

Uma hora e meia

O Caminhador e a hora e meia:


Uma hora e meia nos separam
Leva pouco mais de cem quilometros para passar.

Lá vou eu para o estômago da minhoca azul.

Úmero

O Caminhador descreve

Epicôndilos mediais, laterais,
Forames esdruxulos, truncados,
Canal de nutrição!
Corpo do Úmero!
Face anterior!


Odeio anatomina! Prefiro as representações às descrições!

segunda-feira, maio 16, 2005

Solilóquio

Aquele que Caminha delira:

Meu solilóquio é um soluço
Que dasalinha nossas vontades
E no caos absurdo
Eu levo um susto.

quarta-feira, maio 11, 2005

Rotina II

Aquele que Caminha



Suspiro.
A insistência do sol em cozinhar minha casa
Convence-me que ele é mais forte.
Desacreditado só me resta transpirar.

Ao passo que bato com a inchada no chão
Arranco o inço que insiste em crescer no meu pátio.
Começo a pensar na possibilidade de voltar a morar num apartamento
Devaneio interrompido por uma oportuna lambida da Duna.

A ameaçadora montanha de louça suja me dá arrepios.
E já faz tempo que tento criar coragem de atacá-la.
Lembro que havia prometido para mim mesmo
“Desta vez não vou deixar acumular!”

Estou desempregado agora, mas não despreocupado!
Só sinto as velhas feridas doerem novamente...
Como é mesmo que se cura?
De onde é mesmo que se começa?

terça-feira, maio 10, 2005

Água Corrente
Sem grilhões


O Capturador

segunda-feira, maio 09, 2005

Rotina I

O Caminhador




A pressão na cabeça aumentava.
Enquanto a realidade chocava-se,
Estilhaçando feito vidraça minha retina.

Cada som e ruído me fere feito aço quente.
O ar condicionado, a lâmpada fosforescente,
O ventilador grunhindo feito bicho sobre minha cabeça
Dentro desta caverna urbana,
No meio desta colméia humana,
Sentado nesta cadeia
Escrevendo essa poesia!

Só quero que o sinal toque,
Exatamente como ontem, ante ontem,
Como quando tinha seis anos,
Como agora de barba rala e peito forte,
Só quero que o sinal toque,
Como ontem, ante ontem e amanhã.

Comunicado II

Aquele que Caminha comunica:


Olhando para a conta de telefone
Vasculhando o vácuo do meu bolso
Divagando sobre as relações capitais
____________________________da poesia versus!

- Paguei a conta do telefone e voltei postar...

segunda-feira, maio 02, 2005

Comunicado I

Aquele que Caminha comunica:

No caminho virtual
Que percorre aquele que caminha
O Caminhador não está mais só.

A ele se juntou O Capturador
Que prende em sua teia instantes.

E a eles se juntou O Distorcedor
Que cria ruidos nas palavras


E nada mais será como antes
Nem a teia onde prendemos
______________________nossas poesias
______________________nossos instantes
______________________nossos ruídos

E que venham os outros

sexta-feira, abril 29, 2005

Círculo

Aquele que Caminha complexifica:



QUERO AMAR QUEM AMAR
QUEM AMAR QUERO AMAR
QUE SEJA QUEM ME AMAR
AMAR QUEM ME SEJA QUE
SEJA-ME QUE QUEM AMAR
QUEM AMAR QUE SEJA-ME
A MIM!

quarta-feira, abril 27, 2005

O Capturador e a Aranha Verde

O Capturador

terça-feira, abril 26, 2005

Casca

Aquele que Caminha dialoga:


Se casca é casca,

Imagine como é casca

Descascar a casca!

segunda-feira, abril 25, 2005


O Capturador

sexta-feira, abril 22, 2005

Sublimação

Aquele que Caminha sublima!


Com licença!

Vim sublimar!

Obrigado.

quinta-feira, abril 21, 2005

Imagine I

Aquele que Caminha sugestiona:

A lata de cerveja o copo de coca-cola as pedras em cima da mesa a xícara de café de ontem o cigarro as cinzas a ponta o isqueiro o livro as chaves o controle-remoto as conchas as velas o mini-sisten anos 90 os panfletos a letra de música a ocarina os cristais e uma esteira embaixo.

Sentido

Aquele que Caminha revolta-se:
Fudi com as linhas!
Que se fodam as retas!

Agora escrevo a poesia
________________com o sentido que eu quiser!

terça-feira, abril 19, 2005

No laboratório

Aquele que Caminha mata aula escrevendo poesia:

Morre a aula
Morte à academia!

Que nasça a poesia!

domingo, abril 17, 2005

Pão Quente

Aquele que Caminha faminto


Fosse minhas poesias comida
Seriam pães d'água quentinhos

sábado, abril 16, 2005

No Tatame

Aquele que Caminha observa:


No Tatame meu amor rola
Abraçada nas próprias pernas

Enquanto rola eu escrevo
Eu escrevo enquanto rola
Rola enquanto eu escrevo
Escrevo eu enquanto rola

Abraçada nas próprias pernas
No tatame meur amor rola

quinta-feira, abril 14, 2005

Selva de Concreto

Aquele que Caminha


Sem cipós, com cabos e fios.
Sem trilhas, só ruas e avenidas
Sem cavernas, nem ocas
_________________fingimos casas.
Sem animais
_________fingimos humanidade.

Simbolisamos civilidade

Selva, mato capoeira

Aquele que Caminha

Nesse mundo
Tudo é selva
Tudo é mato
Tudo é capoeira
Eu capoeira
Tu capoeira

Aquele que Caminha


Pedia



Da

Camila

No meio

Aquele que Caminha


Aqui

Perdido

______no meio das tuas pernas.

Encontro

______meus pensamentos.

quarta-feira, abril 06, 2005

.

Um__________________passo.

Passou.

segunda-feira, abril 04, 2005

Carajo

Aquele que Caminha indiguina-se:



Puta__________________ carajo!!!

Que mierda



Es essa en que enfiei mi pata?!?

Só um

Aquele que Caminha

Meu amor dorme apaixonada
E acorda atrapalhada.
Eu digo:
- É só um sonho.
Mas um sonho só já basta.

sexta-feira, abril 01, 2005

1º de Abril

Me pegue, jacote!

Tolo de eu, tolo de ti!
Fassa a pegadinha,
Aponte para o meu tênis!

E bata no meu nariz.

P e r i g o !

Aquele que Caminha


P E R I G O !

_____________Não acorde!

Risco de _______enxergar
______O perigo.

quarta-feira, março 30, 2005

Intacto

Aquele que Caminha



IMPACTO
INTACTO
OPACO
ROSTO
INTACTO
IMPACTO

Quase nada

Aquele que Caminha

Escrevo tão pouco que é quase nada
Leio tão pouco que é quase nada
Entendo tão pouco disso tudo, quase nada.

sábado, fevereiro 05, 2005

Espaço vazio

Aquele que Caminha


O tempo que passa
Não é mais o tempo que passou.

Bien venidos posts!

De volta ao caminho!

Haikai

Aquele que Caminha

Uhm... (resmungo)
- beiço -
Beijo!