Alí pelo final do século passado, morava num pequeno apartamento no centro da cidade, quase morria de calor e agonia, prese num favo duma colméia de abelhas zumbis...
Ácido Agônico
Pegue um pouco de calor
Una muita umidade
Faça isto num domingo à tarde
Que você terá
Ácido agônico
Acorde de manhã cedo
E inspire profundamente
Sinta somente o sabor e cheiro de fumaça
Que você terá
Ácido agônico
Puta que pariu
Que agonia
Alquimia perfeita
Essa da dona agonia
quarta-feira, junho 30, 2004
quinta-feira, junho 24, 2004
Coreografia
Dançando nas palavras e jogando com o simbólico.
Coreografia
Coreografia se faz assim:
Meus braços se jogam a frente,
Parecendo que de mim se vão.
Meu corpo se enverga com força
Fico nas pontas dos pés.
Enquanto rodopio tão rápido
Que desequilibro e caio no chão.
Você num salto se agacha
E num passo
Se enrola em mim.
Rolamos no palco úmido de orvalho
Ondas percussão nos embalam.
Tão juntos nos enlaçamos que um só somos.
Nossas pernas descrevem um longo arco,
Um só corpo dança por nós.
No fim, num repente,
Nos separamos, jogados no palco orvalho,
E como acordes finais,
Chuva cai pelas coxias.
Coreografia
Coreografia se faz assim:
Meus braços se jogam a frente,
Parecendo que de mim se vão.
Meu corpo se enverga com força
Fico nas pontas dos pés.
Enquanto rodopio tão rápido
Que desequilibro e caio no chão.
Você num salto se agacha
E num passo
Se enrola em mim.
Rolamos no palco úmido de orvalho
Ondas percussão nos embalam.
Tão juntos nos enlaçamos que um só somos.
Nossas pernas descrevem um longo arco,
Um só corpo dança por nós.
No fim, num repente,
Nos separamos, jogados no palco orvalho,
E como acordes finais,
Chuva cai pelas coxias.
A História do Senhor Nada
Sr. Nada
O homem nada quando anda pela rua,
Em nada esbarra, em nada se estrebucha.
E quando deita à noite,
Nada sonha, por nada se ilude.
Como com nada se preocupa,
Nada faz pela madrugada, nada mais do que a bituca,
De cigarro largada na rua.
O homem nada quando caminha pela rua.
Pois a enchente alaga a amargura,
De nada ser nada mais que nada.
Mas se tudo pudesse ajudar nada,
Nada melhoraria, e tudo ficaria feliz.
E tudo ainda seria algo.
O homem nada quando corre pela rua,
Por nada no mundo pensa em algo,
Pois mesmo algo,
Pode por nada fazer tudo.
O homem nada quando morre na rua,
A ninguém faz falta, a ninguém faz chorar.
Pobre de ninguém, pois com nada mais
Irá amar!
Mas enquanto ninguém chorava pela rua,
Pensou:
Se nada era nada,
Então nada era alguma coisa.
Foi então que ninguém entendeu nada...
Por que nada era tão triste?
Porque nada na verdade era alguém!
O homem nada quando anda pela rua,
Em nada esbarra, em nada se estrebucha.
E quando deita à noite,
Nada sonha, por nada se ilude.
Como com nada se preocupa,
Nada faz pela madrugada, nada mais do que a bituca,
De cigarro largada na rua.
O homem nada quando caminha pela rua.
Pois a enchente alaga a amargura,
De nada ser nada mais que nada.
Mas se tudo pudesse ajudar nada,
Nada melhoraria, e tudo ficaria feliz.
E tudo ainda seria algo.
O homem nada quando corre pela rua,
Por nada no mundo pensa em algo,
Pois mesmo algo,
Pode por nada fazer tudo.
O homem nada quando morre na rua,
A ninguém faz falta, a ninguém faz chorar.
Pobre de ninguém, pois com nada mais
Irá amar!
Mas enquanto ninguém chorava pela rua,
Pensou:
Se nada era nada,
Então nada era alguma coisa.
Foi então que ninguém entendeu nada...
Por que nada era tão triste?
Porque nada na verdade era alguém!
He-Man
Aquele que Caminha
Um parcerão meu morreu e só soube hoje... o He-man era um ser que caminhava, e dum geito que só ele sabia como...
Hoje durmo triste
Hoje acendo fogueira por ele!
Um parcerão meu morreu e só soube hoje... o He-man era um ser que caminhava, e dum geito que só ele sabia como...
Hoje durmo triste
Hoje acendo fogueira por ele!
terça-feira, junho 22, 2004
Chuva e Fumaça
Chuva e fumaça
A face foi se formando através da fumaça
Feito música tocada pela chuva
Não se incherga o instrumento
Mas sabe-se que está a tocar
Assim é pincel de fumaça
Lindo e assanhado a pincelar
Desenhando pelo infinito cosmo
Belos desenhos faces de fumaça
Só não encherga quem não quer
Nem escuta também não
Desenho e cançao divina
Chuva e fumaça no ar
A face foi se formando através da fumaça
Feito música tocada pela chuva
Não se incherga o instrumento
Mas sabe-se que está a tocar
Assim é pincel de fumaça
Lindo e assanhado a pincelar
Desenhando pelo infinito cosmo
Belos desenhos faces de fumaça
Só não encherga quem não quer
Nem escuta também não
Desenho e cançao divina
Chuva e fumaça no ar
Antonio Machado
Folhando um livro de artigos de Edgar Morin achei essa referência a um verso de Antonio Machado:
"El camino se hace al andar"
"El camino se hace al andar"
Abertura
Abro este blogui com uma poesia:
MÁHKINNA MÁGIKA
MÁHKINNA MÁGIKA
KINNA MÁGIKA MAH
NA MÁGIKA MAHKIN
MÁGIKA MÁHKINNA
MÁHKINNA MÁGIKA
MÁHKINNA MÁGIKA
KINNA MÁGIKA MAH
NA MÁGIKA MAHKIN
MÁGIKA MÁHKINNA
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